segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O verdadeiro luxo - trechos retirados de artigo da Revista Alfa desse mês.


"Nada é mais cafona do que ostentação..."

Há um novo conceito de luxo, com significado mais íntimo muito relacionado com a experiência, não somente com a posse. Ou seja: Gastar com o que se gosta é muito mais elegante do que adquirir para acumular e ostentar.

O luxo hoje é a combinação de duas idéias: o produto autêntico, de qualidade, ao lado da vontade de viver uma experiência. A peça não é mais somente algo - as pessoas compram também conceito atrelado a ela. O consumidor mais sofisticado quer saber o que torna o produto único, de onde vem, o que é, como foi feito. Isso é que lhe dá o valor.

Não basta ter dinheiro pra ser considerado um consumidor premium. O que transforma alguém neste tipo de consumidor é saber as razões do valor do produto e após conhecê-las não mais voltar atrás. Houve um tempo em que não se pensava em o que se comprava, e se comprava demais, qualquer coisa. Hoje , a elegância tem a ver com história e a qualidade do que é feito. Por exemplo, a Hermès: ali tudo é feito artesanalmente, nada é terceirizado e as peças certamente vão ficar de herança para suas próximas gerações. Chique é investir na qualidade e na durabilidade do que se compra.

Os principais consumidores desse segmento são pessoas de várias gerações bem-informadas, conectadas por meio da tecnologia, que trocam informações. Isso está moldando o mercado.

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